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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

04/10/2010: Robert G. Edwards ganha Nobel de Medicina

Os estudos de Robert G. Edwards, criador do método de Fertilização In Vitro, representaram uma "revolução" no tratamento da infertilidade. O embriologista britânico, foi anunciado em Estocolmo, na Suécia como o vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2010 por suas pesquisas sobre a Fertilização in vitro (em laboratório).

Conhecido como "pai" do primeiro bebê proveta, a britânica Louise Brown (em 1978), Edwards começou suas pesquisas sobre fecundação em meados da década de 1950, e seu trabalho possibilitou o nascimento de 4 milhões de pessoas. Segundo o Instituto Karolinska, que o escolheu como vencedor do Nobel, o britânico conseguiu, com seus estudos, vencer "desafios monumentais" no campo da ciência, e a "forte oposição do sistema", que alegava obstáculos éticos.

Ao longo dos anos, Edwards deu resposta a grandes questões científicas, como, se seria possível extrair o óvulo do corpo da mulher, quando ele estaria preparado para ser fertilizado e como os espermatozóides poderia ser ativados para fecundarem o óvulo.

Seu êxito representou uma "revolução" no tratamento da infertilidade, que de acordo com o Instituto Karolinska é um problema que afeta na atualidade cerca de 10% dos casais de todo o mundo e gera estresse, ansiedade e depressão em milhões de pessoas.

Nascido em Manchester em 1925, Edwards estudou biologia na Universidade de Gales e na de Edimburgo. A partir de 1958, começou a trabalhar no processo de reprodução humana. Em 1963, na cidade de Cambridge, fundou, junto com Patrick Steptoe, o primeiro centro de pesquisas para a fecundação in vitro.

                                               
                                                                  Robert G. Edwards

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